terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O goleador que irrita o treinador

Apesar do impacto do colombiano Jackson Martínez na Liga, o paraguaio que se tornou no melhor marcador estrangeiro da história do Benfica termina 2012 como o jogador mais valioso da Liga.
Um paradoxo, para quem tem sentido ao longo de seis anos tantas dificuldades em chegar ao coração dos adeptos e que terá sido o primeiro goleador internacional a ouvir do próprio treinador a confissão de que por vezes o irrita solenemente. Olhando para o que tem sido a época do Benfica, talvez tenha sido bem mais irritante para os benfiquistas a opção, mal fundamentada, de Jorge Jesus em preterir Cardozo das opções prioritárias na Liga dos Campeões, em que só foi titular uma vez.
O paraguaio traz à memória os tempos de Nené, o avançado que não sujava os calções e também era muito irritante. Sobretudo para os adversários. 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Bipolarização cada vez mais evidente

As diferenças de qualidade a todos os níveis de que falou Vercauteren no final da partida resumem esta situação e servirão de ponto de partida para os leões. O seu campeonato, doravante, é outro, há que enfrentar a realidade.
No que interessa ao campeonato, o dérbi nada trouxe de novo, para lá do pormenor de o Benfica ter recuperado a luzinha do comandante, graças ao terceiro golo de Cardozo, depois de o FC Porto ter resumido esta undécima jornada a um golo, três pontos e sofá.
A luta é corpo a corpo, o primeiro embate entre Benfica e Porto será daqui a, precisamente, um mês e haverá campeonato até ao fim. Nenhuma das equipas pode considerar--se superior, apesar dos melhores resultados dos nortenhos na Champions, mas talvez em muitos anos não se tenha observado uma proximidade tão evidente entre os principais candidatos.
Esta jornada consolidou o Sp. Braga no 3º lugar, aproveitando impiedosamente o desgaste da viagem da Académica a Israel. Os minhotos têm agora nove pontos de vantagem sobre o Sporting e ainda não levam muito a sério a oposição generosa de Rio Ave e P. Ferreira que empataram sem golos num excelente jogo sem honras de transmissão televisiva, tal como o dérbi madeirense.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Como a Taça é difícil

Quantos treinadores da 1.ª Liga já estiveram na final do Jamor?
A eliminação do FC Porto em circunstâncias estranhas, pelas opções depreciativas do treinador Vítor Pereira em relação à competição, faz lembrar como é difícil para os técnicos, mesmo os mais conceituados, conseguirem colocar o nome na lista de vencedores. Quase tão difícil como ganhar o campeonato, embora seja a única prova que pode ser ganha ao comando de um clube de recursos menores.

> Quantos treinadores da 1.ª Liga actual já estiveram no Jamor?
A resposta aqui

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O árbitro X

Os penaltis, segundo Carlos Xistra.
Carlos Xistra tem uma relação especial com o penalti. É o árbitro da 1.ª Liga que mais o assinala e por isso o que se sujeita a mais polémicas.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

João Tomás, o último centenário

Os 101 golos de João Tomás na Liga..
O que João Tomás conseguiu neste fim-de-semana é muito improvável de ser repetido. Talvez nunca mais um jogador português consiga chegar aos 100 golos no campeonato, porque os clubes nacionais não têm condições de manter os que demonstrem esse potencial.
João Tomás marca golos há 12 anos e não tem reforma marcada. Merece reconhecimento. Até porque sempre foi um desportista leal, com uma única expulsão em mais de 250 jogos. 

Mais um não-penalti

Carlos Xistra adicionou em Braga mais um episódio à sua extensa lista de ‘não--penáltis’ contra o FC Porto. Oito meses depois do último encontro com os dragões, na Madeira, onde não conseguiu ver a falta de Álvaro Pereira sobre Neto, faltou-lhe agora a colaboração de um fiscal de linha suficientemente honesto para assinalar o corte ostensivo de Alex Sandro com o braço. Marcar penáltis contra os mais fortes é o maior pesadelo dos árbitros internacionais, que preferem falhar por omissão a responder pelo ónus de um erro com prejuízo de quem lhes protege a carreira. E Carlos Xistra excedeu largamente o seu plafond no recente Académica-Benfica. 

Publicado no Correio de Manhã de 27-11-2012

sábado, 24 de novembro de 2012

Lado a lado com Messi e Ronaldo

Alan, um golo por cada trança
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Aos 32 anos e na 12.ª época em Portugal, Alan entra na história nacional na Champions League, ao figurar a par de Lionel Messi e de Cristiano Ronaldo como melhores marcadores da prova. Uma proeza ainda mais assinalável quando comparada com os melhores registos de goleadores nacionais desde que a prova começou. E incrível quando comparada com o número de golos que ele próprio tinha apontado nas provas europeias nos onze anos anteriores.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

As bombas de João Moutinho


Quantos golos já marcou João Moutinho de livre directo?
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João Moutinho desatou a marcar golos com remates colocados de muito longe, assumindo a pretensão de suceder aos grandes especialistas de bolas paradas que fizeram história com a camisola do FC Porto. Uma lenta aprendizagem ficou para trás, mas parece que não foi em vão.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Do dia para a noite

Gaitan, Nolito e Bruno César estão agora no lado escuro do planeta Benfica.
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 Três jogadores do Benfica baixaram abruptamente de rendimento de uma época para a outra. A riqueza do plantel à disposição de Jorge Jesus também se avalia pela capacidade de obter resultados sem o contributo de jogadores considerados indispensáveis há poucos meses. Saiba quantos golos e assistências Gaitan, Bruno César e Nolito estão a dever em relação ao mesmo período inicial da época transacta. 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Ai, ai, Aimar



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São 36 os jogos do Benfica perdidos por Pablo Aimar devido a lesões, desde que chegou em 2008.
O argentino está parado desde 2 de Outubro, já falhou 7 partidas, a ausência mais longa.



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O Sporting, os árbitros e o Sporting B

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A contestação do Sporting é uma faca de dois gumes: os árbitros são os mesmos, mas as duas equipas nas Ligas profissionais têm razões de satisfação bem diferente. 
Na Liga principal, com os resultados muito aquém dos objectivos, levantam-se queixas contra a não marcação de penaltis e o número impressionante de cartões, embora justificado por tratar-se da equipa mais faltosa da competição.
Mas na Liga de Honra, que o Sporting domina, os mesmos árbitros já lhe atribuíram 9 grandes penalidades e o número de cartões é relativamente menor.